Histórias de eventualidades, improbabilidades, bicharadas, noitadas e coisas do arco da velha que de alguma forma me acabam sempre por acontecer.
Crónicas diárias com a matilha, muita bicharada à mistura, muita música e sempre com um humor caústico como muita gente gosta de o caracterizar.
Não sou grande fã de Enya, Divinus e afins. Antes pelo contrário. Mas esta cachopa tem uma voz muito engraçada e a música é muito audível. Ou então é o meu espírito de Natal a apitar. Nesta data fico sempre lamechas.
Este Natal estou em contenção de custos. As prendas vão ser simbólicas. Todos os Natais digo isto e todos os Natais me corre ao contrário. Mas estou convencido que este ano vou conseguir o objectivo. Já comecei a fazer as compras e este ano virei-me para a internet. A minha primeira compra foi dois posteres que mandei fazer na snapfish que ficaram na quantida de 19,90€ mais portes. Meter moldura fica fora do orçamento. Agora falta comprar a Orquídea, o cachimbo, os chocolates e o micro-ondas!
Quem me conhece sabe que tenho uma preferência pelo Outono. Gosto do tempo, das noites límpidas, das castanhas assadas, dos cogumelos, da antecipação do Natal. Enfim, gosto do Outono. Uma das coisas que mais gosto no Outono é as frutas, as uvas moscatel, os dióspiros, os frutos secos e as maçãs bravo de esmolfe. Ai as esmolfe, um dia cheguei a casa da minha mãe com um saco delas e ela virou-se para mim com espanto "Maçãs, tu nem ligas nada a maçãs!" e lá comecei eu com a minha pinta de vendedor "Sabes, estas não são maçãs quaisquer, são esmolfes. São as melhores maçãs do mundo. Tão boas que quando chega ao caroço até o chupas para sorver as últimas gotas de sumo." Ela olhou para mim com cara de quem estava a ler o folheto do Lidl e comeu uma. No final disse-me, "Realmente são deliciosas" ao que eu acenei mordiscando os últimos pedaços da maçã e rematou "Antes todas as maçãs sabiam assim". Eu calei-me e fiquei a pensar no que ela me tinha dito e que tinha passado a minha vida a comer maçãs de plástico.
Mas alguém me explica qual é a piada de mandar uma queca, no meio de um descampado, onde de certo vão passar pessoas e com uma temperatura de 7º? E depois ainda se queixam que a pedra onde se sentaram (sem vestimentas inferiores) estava fria! E lá tive eu de esperar que os meninos se pusessem decentes para poder seguir caminho. O Filipe é que achou um piadão (puto de 8 anos).
E quase 15 dias depois lá arranjo tempo para actualizar o meu blog. Então vamos por partes. Sexta-feira, foi um vê se te avias com o colóquio e aqui o vosso conhecido como moderador que para além de não conhecer nenhum moderador nem estar minimamente dentro do trabalho desenvolvido por cada um ainda cometeu o maior erro que um moderador/orador poderia alguma vez cometer. Sim, aqui o vosso conhecido não foi ao WC antes de começar o debate. Passadas duas horas de debate a minha bexiga já estava cheia como uma toranja e prestes a rebentar, quando dei por mim estava de perna cruzada a orar para não haver mais intervenções. A vontade era tanta que já suava com as dores. No final do colóquio passei a intervenção para a nossa estimada presidente fazer a despedida e fugi em passo apressado para a casa de banho mais próxima. Acho que nunca tinha vertido tanto líquido! Mas tirando esse pequeno pormenor acho que o colóquio correu bem, sendo a conclusão a tirar que as potencialidades são enormes mas que a divulgação é nula ou quase nula e que os entraves e burocracias para a realização destas actividades são bastantes. Passo seguinte, juntar uma mesa redonda para escolher a estratégia de divulgação, já que as entidades sociais não se mostraram muito disponíveis para concertar uma estratégia entre elas. No dia seguinte foi o torneio de paintball, esse correu às mil maravilhas. Embora não tenha jogado por ter sido árbitro ainda deu para me rir um bocado. E vá lá, não andaram a fazer pontaria ao árbitro. Aí iam haver mortos e não estou a falar apenas a contar para a pontuação. Depois foi correr, tomar banho e ir para o casamento. Escusado seja dizer que cheguei duas horas atrasado! Ainda para mais tirando o meu grupo de amigos, não conhecia ninguém e ainda tive de ligar para saber se estava no sítio certo. Ainda estava de pé atrás, conhecida a minha aversão a casamentos, mas foi uma tarde/noite impecável. Por a conversa em dia, favaios com fartura, e empanturrar-me de comidinha até às orelhas. Ah e a decoração (japonesa) do casamento estava fenomenal e o sítio era bastante agradável.
Mariza - Chuva
No domingo já me arrastava por todo o lado, entre a noite de fados e a exposição. A exposição correu bastante bem, com alguns dos nosso "sócios" a visitar o stand dos Pedras Soltas e trazerem umas prendinhas. Umas fotos das actividades, umas canecas das Caldas, gostei bastante da surpresa e de os receber. Á noite veio a parte pior, a noite de fados que por pouco não ficou estragada. Tenho de dar a mão à palmatória, a Marlene Vieira e as cordas estiveram excelentes, mas a atitude de diva dos cordas e dos outros dois vocalistas é que até hoje ainda me está atravessado na garganta. Será que estas figuras que trazem o rei na barriga não tomam tino? Mas pronto, foi um fim de semana atribulado mas muito bom, correu (quase) tudo bem e quando cheguei à cama estava tão cansado que nem consegui dormir.
Amanhã é a conferência e eu que não gosto nada de protagonismos sou o moderador. A ver vamos como corre ... Tem sido uma correria entre fim de semana cultural, a conferência e o paintball. Amanhã começa a loucura. Conferência na sexta, paintball no Sábado com corrida de seguida para o casamento de um amigo seguido passeio todo-terreno no Domingo e o resto do fim de semana cultural. Dizem que estive de férias esta semana. A mim não me pareceu nada, férias tinha sido ir fazer rafting no rio Minho e ficar lá o resto do fim de semana. Isso sim!