Histórias de eventualidades, improbabilidades, bicharadas, noitadas e coisas do arco da velha que de alguma forma me acabam sempre por acontecer. Crónicas diárias com a matilha, muita bicharada à mistura, muita música e sempre com um humor caústico como muita gente gosta de o caracterizar.

13/11/2007

Fim de Semana Cultural (a conclusão)


E quase 15 dias depois lá arranjo tempo para actualizar o meu blog. Então vamos por partes. Sexta-feira, foi um vê se te avias com o colóquio e aqui o vosso conhecido como moderador que para além de não conhecer nenhum moderador nem estar minimamente dentro do trabalho desenvolvido por cada um ainda cometeu o maior erro que um moderador/orador poderia alguma vez cometer. Sim, aqui o vosso conhecido não foi ao WC antes de começar o debate. Passadas duas horas de debate a minha bexiga já estava cheia como uma toranja e prestes a rebentar, quando dei por mim estava de perna cruzada a orar para não haver mais intervenções. A vontade era tanta que já suava com as dores. No final do colóquio passei a intervenção para a nossa estimada presidente fazer a despedida e fugi em passo apressado para a casa de banho mais próxima. Acho que nunca tinha vertido tanto líquido!
Mas tirando esse pequeno pormenor acho que o colóquio correu bem, sendo a conclusão a tirar que as potencialidades são enormes mas que a divulgação é nula ou quase nula e que os entraves e burocracias para a realização destas actividades são bastantes. Passo seguinte, juntar uma mesa redonda para escolher a estratégia de divulgação, já que as entidades sociais não se mostraram muito disponíveis para concertar uma estratégia entre elas.
No dia seguinte foi o torneio de paintball, esse correu às mil maravilhas. Embora não tenha jogado por ter sido árbitro ainda deu para me rir um bocado. E vá lá, não andaram a fazer pontaria ao árbitro. Aí iam haver mortos e não estou a falar apenas a contar para a pontuação. Depois foi correr, tomar banho e ir para o casamento. Escusado seja dizer que cheguei duas horas atrasado! Ainda para mais tirando o meu grupo de amigos, não conhecia ninguém e ainda tive de ligar para saber se estava no sítio certo. Ainda estava de pé atrás, conhecida a minha aversão a casamentos, mas foi uma tarde/noite impecável. Por a conversa em dia, favaios com fartura, e empanturrar-me de comidinha até às orelhas. Ah e a decoração (japonesa) do casamento estava fenomenal e o sítio era bastante agradável.



Mariza - Chuva

No domingo já me arrastava por todo o lado, entre a noite de fados e a exposição. A exposição correu bastante bem, com alguns dos nosso "sócios" a visitar o stand dos Pedras Soltas e trazerem umas prendinhas. Umas fotos das actividades, umas canecas das Caldas, gostei bastante da surpresa e de os receber. Á noite veio a parte pior, a noite de fados que por pouco não ficou estragada. Tenho de dar a mão à palmatória, a Marlene Vieira e as cordas estiveram excelentes, mas a atitude de diva dos cordas e dos outros dois vocalistas é que até hoje ainda me está atravessado na garganta. Será que estas figuras que trazem o rei na barriga não tomam tino?
Mas pronto, foi um fim de semana atribulado mas muito bom, correu (quase) tudo bem e quando cheguei à cama estava tão cansado que nem consegui dormir.

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