Histórias de eventualidades, improbabilidades, bicharadas, noitadas e coisas do arco da velha que de alguma forma me acabam sempre por acontecer. Crónicas diárias com a matilha, muita bicharada à mistura, muita música e sempre com um humor caústico como muita gente gosta de o caracterizar.

30/12/2007

A resolução


Resolução de fim de ano: Deixar de fumar!
Nestes anos todos já se tornou tradição ter esta resolução. Até porque eu já deixei de fumar. Várias vezes...

28/12/2007

Culto dos 00



The Bell Orchestre
- Throw it on a fire

27/12/2007

A consoada


Irritam-me as pessoas que não gostam do Natal, que acham que é uma altura hipócrita, que é a época do consumismo, do egocentrismo, de gastar o que se tem e o que se não tem. Francamente não me considero a pessoa mais católica, não costumo ir à missa e não tenho muita pachorra para falsos moralismos cristãos, mas sinceramente gosto do Natal e acho que iria continuar a gostar ainda que fosse judeu, jeová ou muçulmano.
Senão vejamos, ainda que não concordemos com dar prendas e gastar um balúrdio em coisas fúteis é o dia da família e para passar com a família. Como pode haver alguma coisa errada com o dia das famílias e por famílias não sou tão tapado a pensar apenas nas famílias tradicionais. Hoje cada um de nós tem muitas famílias, a da escola, a de sangue, a do trabalho, os amigos, ... enfim há tantas famílias como há cores.
Este ano para não variar passei o Natal com a família de sangue. É bom sentarmo-nos todos à mesma mesa, rir juntos, comer o bom bacalhau, os sonhos (de certo que há aqui algum sentido metafórico que me escapa) e o belo do escangalhado juntos. E depois jogar uma bela sueca ou bisca de nove em redor da fogueira enquanto esperamos pela meia-noite acompanhados de chá de cidreira e muitos sonhos. E não é pelas prendas, desenganem-se. Nesta altura já foram entregues e desembrulhadas. Ficamos à espera do vento da meia-noite. Segundo reza a tradição do lado em que estiver o vento é o lado de onde irá soprar mais durante o ano que aí vem. É uma superstição ridícula como todas as boas superstições o são, mas é a nossa tradição. Algo que ansiava enquanto era pequenino mas que nunca conseguia cumprir porque o João Pestana teimava em pesar em cima das minhas pálpebras com o peso de uma noite cheia de brincadeiras. Agora é o pretexto para passarmos a noite juntos e em amena cavaqueira a ouvir o lume crepitar.
É claro que não sou hipócrita e entendo os argumentos de "porque é que não fazes isso durante o resto do ano?", fazer faço. Mas na noite de Natal tem um sabor especial. Não sei se é o ar cristalino da noite, se o cheiro das chaminés na aldeia, sei que é como as laranjas, que sabem sempre melhor se forem apanhadas da árvore e prontamente comidas.
Quanto às pessoas que acham que o Natal é consumismo absurdo e hipocrisia institucionalizada, se calhar não o estão a fazer como deve de ser.

23/12/2007

A árvore


Ontem estive de serviço na ACR (Associação Cultural e Recreativa). Para quem não sabe o que é, trata-se de um bar que costuma funcionar no clube desportivo lá da terra de forma a financiar as actividades "desportivas" da associação.
É uma coisa que me dá gozo fazer, trabalhar num bar ou no restaurante. Já quando andava na universidade e trabalhava aos fins de semana no restaurante de forma a arranjar mais um dinheirito para passar a semana mais folgada, gostava de trabalhar no restaurante.
Nunca percebi muito bem porquê, as pessoas não costumam ser muito simpáticas e estamos ali apenas a debitar bebidas e comida como se de uma máquina de vending se tratasse. Mas não sei, agradava-me a interacção com as pessoas. Isto tudo para dizer que trabalhar numa ACR é parecido, só que com mais bebedeiras e pessoal a avacalhar.
Então conversas de bebâdo são fantásticas. A de ontem foi um verdadeiro diamante. Alguém disse que tinha estado a cag*r atrás de uma àrvore, não me perguntem a que propósito já que só apanhei a conversa a meio (isto é um dos perigos de se trabalhar assim, corre-se o risco de se ouvir o que não se quer). Nisto pergunta o outro, "Fod****, como é que car**** sabes onde é a parte detrás da árvore?" ao que o primeiro responde "Duh, é onde estava a cag*r!". Nisto segui-se a discussão mais interessante que já ouvi sobre o conceito "atrás". Eles ficaram a discutir sobre horas. Bem quando os consegui por a andar e fechar o estaminé já eram três da manhã. Mas pronto, agora já sabia onde é a parte de trás de uma árvore. E se algum tiverem de o procurar, cuidado onde põem os pés.

A ti Maria dos Queijos


Usando como desculpa a vinda de uma amiga nossa de Taiwan, os Magníficos aproveitaram esta sexta à noite para lhe mostrar uma das tradições mais típicas de Portugal. A tasca! A tasca escolhida foi como não podia deixar de ser a nossa mui típica e com excelente comida Ti Maria dos Queijos. Para quem não conhece (e dificilmente conhecerá a menos que conheça alguém que também conheça) esta taberna fica no Livramento em Porto de Mós. Não é nada chique, como a maioria das tabernas não são. Mas a comida é maravilhosa e o ambiente fantástico. Para abrir como não pode deixar de ser, tem de ser o queijinho fresco com pão a fumegar de ter saído à pouco do forno a lenha. Isto tudo para nos preparar para o que vem a seguir!
A morcela, a entremeada, a chouriça, a farinheira, as febras, alheiras, o bacalhau assado com azeite e alho e o inevitável vinho sucedem-se de forma a deixar-nos bem cheios e satisfeitos.
É sempre bom quando os Magníficos se reúnem. As conversa corre e os temas voam. Este é mesmo aquele caso em que as conversa são como as cerejas, tanto falamos de inteligência artificial, como de roupa, como de cobras, como da "vidinha" (adoro esta palavra). E então quando se junta um belo tinto é um chorrilho de risadas.
Inevitavelmente a conversa acaba num bar qualquer agarrados a algumas loiras a contar as alegrias e as tristezas que passamos juntos e separados.
Agora, para a passagem de ano há mais!

22/12/2007

O Natal

Em jeito de boas festas aos fieis leitores (sim, vocês os 6 sabem quem são!) deste blog,



Happy SILENCE! night!

20/12/2007

O binóculo


Os fieis leitores deste blog já há muito conhecem a minha apreciação da cadeia de supermercados LIDL. Às vezes comento com os meus amigos que gosto bastante do LIDL, ao que eles respondem "Pois, acredito ..." e esperam por algum dito espirituoso que os ponha a rir. Mas não, a sério que gosto. As lasagnas de lá são deliciosas e de vez em quando têm semanas temáticas onde podemos comprar produtos muito difíceis de encontrar ou exageradamente caros (sim, foi lá que comprei o tahini).
Este Natal a prenda que decidi oferecer a mim próprio foi um telescópio pela modesta quantia de 80€. Dizem-me que foi dinheiro desperdiçado, e que não me vai servir de muito. Mas sejamos sinceros. Nem que sirva apenas uma vez já valeu a pena. Aliás já serviu enquanto enregelava os tomates na geada enquanto tentava ver Marte. Mas vi e consegui até ver as calotas polares. Além do mais têm de concordar comigo, um telescópio na sala dá um certo ar de intelectual ainda que provavelmente pouco sirva mais que para um cabide catita. Não que eu precise de ar intelectual, até porque muitos dos meus amigos já dizem que tenho q.b. ("Tens uma maneira esquisita de falar!"). Mas isto tudo para dizer que para a semana vou comprar um par de binóculos, e sim podem dizer que são rascas e afins. Mas não, são Bresser que para quem não sabe pertence à marca Meade, a conceituada de telescópios e para além disso têm prismas BAK-4. Assim se precisarem de um par de binóculos com uma fenomenal relação qualidade/preço, prismas BAK-4, ampliação de 10x50 para observação astronómica, da fauna ou mesmo do Nuno Gomes a marcar um golo no estádio da Luz (acreditem que é um fenómeno raro), podem desembolsar a fantástica quantia de 19,90€ e partir para casa com uma par de olhos novos.

19/12/2007

O frio


Segunda-feira recebi mais uma prendinha de Natal, desta vez foram os senhores da GNR que me ofereceram um papelinho verde no valor de 120€. São realmente simpáticos.
Ia eu na minha vidinha para variar numa segunda-feira de manhã (e depois admiram-se da minha aversão às 2ªs de manhã) quando o senhor me manda encostar à box. "Os papeis da viatura se faz favor", depois de lhos ter entregue disse-me "Sabe, ia em excesso de velocidade" ao que respondi "É provável". "Vai ter de pagar já a multa para não ficar com os documentos apreendidos" eu acedi e saí do calor da minha "chauffage" para o frio.
Enquanto senhor guarda preenchia os meus dados desabafou "Sabe eu também preferia não estar aqui", ao que eu respondi "Pois, está frio!". Ele olhou e disse "Não, não é por isso." ao que me calei para não fazer mais figura de parvo arrogante.
Para ajudar e para ajudar a situação, o MB não funcionava então tive de ir a cascos de rolha levantar dinheiro para pagar a multa.
Depois de pagar e de chegar atrasado pelo menos uma hora lá dei início a mais uma semana de trabalho.

16/12/2007

A cobra


No fim de semana foi data de exposalão. E lá estive com as cobras a mão a tirar preconceitos da cabeça das pessoas. Isto é das que não fugiam e se estatelavam contra os transeuntes incautos. Até pessoal de cadeira de rodas fugia de mim e das minhas cobras ... Mas se queremos ser surpreendidos pela humanidade é ter uma cobra na mão. Obtemos as reacções mais diferentes. Desde os gritinhos histéricos, até aos "ai que linda", as reações são as mais diversas. Mas de vez em quando aparece alguém que nos surpreende, ou porque esperávamos que aceitasse bem a cobra ou que pelo contrário foge de nós como o diabo da cruz.
Ontem na exposalão, lá estava com um magote de pessoas à minha volta, quando de entre a multidão vejo dois olhos a brilhar, aproximo-se quando reparo num rapaz mais alto que eu com sérias dificuldades em movimentar-se e ainda mais a falar. Mas o sorriso e o brilho dos olhos era evidente. Olhava para a cobra como quem via um pequeno tesouro, perguntei-lhe se lhe queria pegar e ele a muito custo sussurrou que sim. Vinha acompanhado pelo pai que o apoiava e ajudava a movimentar-se e, imagino, que também pela madrasta, uma senhora brasileira que ia tirando fotografias.
A descoordenação das suas mãos tornava um pouco difícil a acompanhar os movimentos
lentos da cobra mas com a ajuda do pai lá ia conseguindo. Ele continuava completamente maravilhado com a cobra, quando o pai lhe disse "Filho, quando ficares bom, vais ter também uma cobra assim", se já estava comovido, pior fiquei, a minha garganta enrolou-se, deu um nó e os olhos incharam. O pai perguntou-me de onde era originária, eu abri a boca e saiu silêncio, tossi, ajeitei a garganta e lá lhes expliquei que vinham da América do norte. Continuamos na conversa por bem mais dez minutos, em que o pai juntamente com o filho me iam contando as suas peripécias com cobras encontradas no campo e que o filho adorava estes pequenos animais.
Entretanto mais pessoas se iam juntando à nossa volta, e a conversa já se tornava difícil com tantas pessoas a fazerem perguntas e a quererem tocar na cobra, assim eles agradeceram e seguiram o caminho, já iam quase no final do stand quando me lembrei da pequena crimson que lá tinha e que ele ia gostar de a conhecer, gritei de longe se queria ver uma pequena cria. Os olhos dele voltaram-se a encher de luz e o pai disse que sim que gostariam muito. Tirei a pequena do terrário que se enrolou numa espiral na mão em berço dele. Mais umas perguntas e respostas depois o pai agradeceu muito a oportunidade elogiou a nossa iniciativa. Agradeci e desejei umas boas festas e vi-os partir.
Fiquei a pensar, nos bichos "peçonhentos, nojentos e viscosos" que tinha dentro do terrário, e na alegria que tinham dado àquela família e voltei para o meio da multidão com entusiasmo redobrado.

11/12/2007

A atirada


Hoje estava no café e pedir o pastel de nata do costume com a televisão sintonizada no Natal dos Hospitais onde estava um clone do Michael Carreira a cantar quando ouço um "Eh pá, é mesmo bom. Para mim era a estrear!", ainda me lembrei se seria algum homem das obras e eu tinha ouvido o género dos adjectivos mal, mas não era mesmo uma mulher. Ela lá continuou com os seus piropos "Chamava-lhe um figo", "Tem um cuzinho!". Ao que as amigas concordavam e mandavam galhardetes semelhantes.
Mas onde é que este mundo vai parar? A seguir vamos ter mulheres penduradas em andaimes e a dizer "Lambia-te todo!" e "Oh filho, o teu pai deve ser engenheiro". E depois? Começam a deixar crescer crescer a barriga, encostam-se ao balcão, ajeitam um fio dental entre as pernas e dizem "Oh chefe, uma imperial e um pires de tremoços!" ? O futebol já não é nosso, senão experimentem estar a ver um jogo no café e a ouvir "O Figo tem umas pernas ui ui" e um "O Nuno Gomes é mesmo bom!" é que tira a concentração toda a um gajo. Ainda se fossem "Oh paspalho vai pra casa" ou um "O Liedson não joga um car****". Enfim, falam na guerra dos sexos mas ninguém fala da invasão ...

10/12/2007

A melga


É normal eu ter melgas no quarto em Dezembro?! Dasse!

O terrorista


Este fim de semana foi um sem grandes eventos, que depois da confusão da exposição do último e da correria que vai ser o próximo (com a Aquadecor) esforcei-me ao máximo para não fazer nenhum ...
Normalmente estes tipos de planos não me correm nada bem e há sempre uma carrada de coisas para fazer. Assim comecei por ir à minha quinta onde esperava encontrar mais um fardo de palha suficiente para alimentar os cavalos todos do Ribeiro Teles enfiado na chaminé. Depois de muitos nomes chamados à p*** dos pássaros enquanto removia a tampa da chaminé qual não foi o meu espanto quando a encontrei limpinha! Aliás tinha um pequeno ninho metido no pescoço da chaminé, mas que foi facilmente removido. Aproveitei já que lá estava para por o meu guia recém chegado da Amazon em uso e ainda deu para identificar alguns cogumelos. O ponto alto da identificação foi o Calvatia gigantea encontrado com um diâmetro de 50 cms(!). Agora sabe-se lá quando vai ser a próxima sessão de identificação.
No sábado à noite foi uma ida até ao café para pôr a conversa em dia. Mandaram-me ainda o seguinte vídeo que está fenomenal! Senão vejam:



No domingo foi levar a Lobita ao veterinário. Eu preocupado que a cadela estava com um surto de fungos e que ia contagiar o resto da ninhada, quando afinal não passava de acne! Acne, por amor de deus, quem é que adivinhava que cães ganham acne.
À tarde foi comprar roupa, eu odeio comprar roupa, e não digo isto de ânimo leve ... É mesmo um ódio profundo, o provar, o ver se fica bem, o "este fica-lhe melhor", ganho suores frios e só me apetece fugir dali pra fora. Ainda mais em véspera das festa. E depois parece-me sempre dinheiro mal gasto, porque raio é que não posso andar sempre vestido de sweats e calças de fato treino?!? Também não estou a falar dos fatos de treinos rosa choque, mas aqueles que mais parecem pijamas e nem reparamos que já estamos vestidos. Depois de largar a notita da praxe lá vim eu pra casa, com um fim de semana já passado. Da ida ao centro comercial safaram-se as velhoses e o escangalhado que comprei na padaria do rés-do-chão que comi em casa. Mais bem empregues foram os 10€ nestas gulodices que a porra dos 200€ em roupa!

07/12/2007

A cobra

Não consegui resistir e fiz uma compra inesperada na AVISAN, para além da programada.

Lampropeltis alterna

A minha:




Como vai ficar em adulta:



A desejada e encomendada Lampropeltis getula holbrooki,

A minha:


Como vai ficar em adulta:




A exposição correu bastante bem, tirando alguns stresses do costume, mas o melhor foi mesmo o convívio. Teve de tudo, desde os interessados aos que fugiam a sete pés. E umas sandochas de leitão que não vos digo nada. Se passarem pelo CNEMA peçam a sandes de leitão. Vale a pena, oh se vale.
De resto era a malta do costume, galinhas, patos, porcos da índia, o Pantanal, ... E não teve muita afluência, ser dia de caça e jogar o glorioso no sábado à noite acredito que não tenha ajudado mesmo nada. Mas foi engraçado.

P.S.- Falta a orquídea e o micro-ondas...

06/12/2007

Day too soon

Aqui fica uma amostra do que virá em 2008 no novo álbum de Sia, Some People Have Real Problems.



Sia - Day too soon

29/11/2007

Hinos de Natal

Não sou grande fã de Enya, Divinus e afins. Antes pelo contrário. Mas esta cachopa tem uma voz muito engraçada e a música é muito audível.
Ou então é o meu espírito de Natal a apitar. Nesta data fico sempre lamechas.



Hayley Westenra - Shenandoah

27/11/2007

O teso


Este Natal estou em contenção de custos. As prendas vão ser simbólicas. Todos os Natais digo isto e todos os Natais me corre ao contrário. Mas estou convencido que este ano vou conseguir o objectivo. Já comecei a fazer as compras e este ano virei-me para a internet. A minha primeira compra foi dois posteres que mandei fazer na snapfish que ficaram na quantida de 19,90€ mais portes. Meter moldura fica fora do orçamento. Agora falta comprar a Orquídea, o cachimbo, os chocolates e o micro-ondas!

A maçã


Quem me conhece sabe que tenho uma preferência pelo Outono. Gosto do tempo, das noites límpidas, das castanhas assadas, dos cogumelos, da antecipação do Natal. Enfim, gosto do Outono. Uma das coisas que mais gosto no Outono é as frutas, as uvas moscatel, os dióspiros, os frutos secos e as maçãs bravo de esmolfe.
Ai as esmolfe, um dia cheguei a casa da minha mãe com um saco delas e ela virou-se para mim com espanto "Maçãs, tu nem ligas nada a maçãs!" e lá comecei eu com a minha pinta de vendedor "Sabes, estas não são maçãs quaisquer, são esmolfes. São as melhores maçãs do mundo. Tão boas que quando chega ao caroço até o chupas para sorver as últimas gotas de sumo." Ela olhou para mim com cara de quem estava a ler o folheto do Lidl e comeu uma. No final disse-me, "Realmente são deliciosas" ao que eu acenei mordiscando os últimos pedaços da maçã e rematou "Antes todas as maçãs sabiam assim". Eu calei-me e fiquei a pensar no que ela me tinha dito e que tinha passado a minha vida a comer maçãs de plástico.

25/11/2007

Queca


Mas alguém me explica qual é a piada de mandar uma queca, no meio de um descampado, onde de certo vão passar pessoas e com uma temperatura de 7º?
E depois ainda se queixam que a pedra onde se sentaram (sem vestimentas inferiores) estava fria!
E lá tive eu de esperar que os meninos se pusessem decentes para poder seguir caminho. O Filipe é que achou um piadão (puto de 8 anos).

13/11/2007

Fim de Semana Cultural (a conclusão)


E quase 15 dias depois lá arranjo tempo para actualizar o meu blog. Então vamos por partes. Sexta-feira, foi um vê se te avias com o colóquio e aqui o vosso conhecido como moderador que para além de não conhecer nenhum moderador nem estar minimamente dentro do trabalho desenvolvido por cada um ainda cometeu o maior erro que um moderador/orador poderia alguma vez cometer. Sim, aqui o vosso conhecido não foi ao WC antes de começar o debate. Passadas duas horas de debate a minha bexiga já estava cheia como uma toranja e prestes a rebentar, quando dei por mim estava de perna cruzada a orar para não haver mais intervenções. A vontade era tanta que já suava com as dores. No final do colóquio passei a intervenção para a nossa estimada presidente fazer a despedida e fugi em passo apressado para a casa de banho mais próxima. Acho que nunca tinha vertido tanto líquido!
Mas tirando esse pequeno pormenor acho que o colóquio correu bem, sendo a conclusão a tirar que as potencialidades são enormes mas que a divulgação é nula ou quase nula e que os entraves e burocracias para a realização destas actividades são bastantes. Passo seguinte, juntar uma mesa redonda para escolher a estratégia de divulgação, já que as entidades sociais não se mostraram muito disponíveis para concertar uma estratégia entre elas.
No dia seguinte foi o torneio de paintball, esse correu às mil maravilhas. Embora não tenha jogado por ter sido árbitro ainda deu para me rir um bocado. E vá lá, não andaram a fazer pontaria ao árbitro. Aí iam haver mortos e não estou a falar apenas a contar para a pontuação. Depois foi correr, tomar banho e ir para o casamento. Escusado seja dizer que cheguei duas horas atrasado! Ainda para mais tirando o meu grupo de amigos, não conhecia ninguém e ainda tive de ligar para saber se estava no sítio certo. Ainda estava de pé atrás, conhecida a minha aversão a casamentos, mas foi uma tarde/noite impecável. Por a conversa em dia, favaios com fartura, e empanturrar-me de comidinha até às orelhas. Ah e a decoração (japonesa) do casamento estava fenomenal e o sítio era bastante agradável.



Mariza - Chuva

No domingo já me arrastava por todo o lado, entre a noite de fados e a exposição. A exposição correu bastante bem, com alguns dos nosso "sócios" a visitar o stand dos Pedras Soltas e trazerem umas prendinhas. Umas fotos das actividades, umas canecas das Caldas, gostei bastante da surpresa e de os receber. Á noite veio a parte pior, a noite de fados que por pouco não ficou estragada. Tenho de dar a mão à palmatória, a Marlene Vieira e as cordas estiveram excelentes, mas a atitude de diva dos cordas e dos outros dois vocalistas é que até hoje ainda me está atravessado na garganta. Será que estas figuras que trazem o rei na barriga não tomam tino?
Mas pronto, foi um fim de semana atribulado mas muito bom, correu (quase) tudo bem e quando cheguei à cama estava tão cansado que nem consegui dormir.

01/11/2007

Tou nervoso


Amanhã é a conferência e eu que não gosto nada de protagonismos sou o moderador. A ver vamos como corre ...
Tem sido uma correria entre fim de semana cultural, a conferência e o paintball. Amanhã começa a loucura. Conferência na sexta, paintball no Sábado com corrida de seguida para o casamento de um amigo seguido passeio todo-terreno no Domingo e o resto do fim de semana cultural. Dizem que estive de férias esta semana. A mim não me pareceu nada, férias tinha sido ir fazer rafting no rio Minho e ficar lá o resto do fim de semana. Isso sim!

23/10/2007

Fim de semana cultural em S. Bento

No fim de semana de dois de Novembro vão-se realizar um conjunto de actividades inseridos no fim de semana cultural de S. Bento, entre os quais destaco o colóquio com o tema Turismo da Natureza – Perspectivas e potencialidades nas Serras de Aire e Candeeiros, o paintball e a noite de fado.
Apareçam.

Aqui ficam os cartazes:



e do fim de semana cultural

21/10/2007

Oriónidas


Mais um fim de semana, mais uma caça às estrelas cadentes. Desta vez foram as oriónidas, o ZHR previsto de 50/hora veio-se a confirmar mas as estrelas cadentes eram ténues, rápidas e com pouco rasto. Ainda assim valeu a pena acordar às 4 da manhã. Ver Vénus a levantar-se a nascente com Marte bem alto no céu salpicado pelos restos poeirentos do cometa Halley. A banda sonora era o piar dos mochos.
Agora as leónidas em Novembro e depois as minhas favoritas as géminidas nos céus gelados de Dezembro.

18/10/2007

Culto dos 80



Peter Cetera - The glory of love

Ah, a nostalgia...
Karate Kid, Peter Etecetera, os anos 80!

Fim de Semana Cultural


Já arrancaram os preparativos para o evento do ano em S. Bento, excluindo está claro os organizados pelos Pedras Soltas.
Assim estamos a organizar entre outros, o passeio TT, o colóquio com o tema "Turismo de Natureza - Perspectivas e Potencialidades na Serra de Aire e Candeeiros" e o Paint-ball.
Assim que tenha o cartaz coloco aqui. Isto juntamente com a AVISAN, com a Aqua-decor na Expo-Salão e com a Rota do Azeite e já estão a ver que não tenho tempo para muita coisa!

Fim de semana!


O fim de semana passado foi muito bom. Depois de um Sábado em que fui mais uma vez para a Paiã (notam o padrão?), desta vez acompanhado por 3 pequenos companheiros que há semanas me andavam a suplicar para os levar comigo e dois cães que estavam mortinhos por esticar as pernas. O problema de se ir acompanhado por pequenos projectos de gente é que não posso correr, ou pelo menos não á velocidade que eu e os meus cães gostaríamos, já que as pernas curtas dos pequenos caminheiros não nos conseguem acompanhar.
Assim tive de arranjar alternativas para os entreter, o que não foi difícil entre os medronhos e os cogumelos. E lá andavam eles todos satisfeitos da vida aos pulos de um lado para o outro quando não eram atropelados pelos cães! Sim, porque os meus cães não têm conceito de travão.
Domingo, foi ainda melhor. Depois de duas ou três semanas a combinar o encontro finalmente lá conseguimos arranjar um dia para os cinco magníficos e co. nos encontrarmos. A última vez já tinha sido em Junho. E que havíamos de fazer? Jogar Magic pois claro está, o hobbie que jogávamos no tempo de universidade e agora só muito esporadicamente. Primeiro um mini-torneio e depois um chaos para animar a malta. Uma batalha épica entre elfball, slivers, bestas e domain! Claro está que ganhei, algo que não é muito dificil quando temos 2 Collective Restraint e uma Legacy Weapon online!
Depois para jantar, uma ida ao já tradicional mega, onde para variar alinhei num mega dagwood em vez da francesinha que da ultima vez me tinha dado uma carrada de cólicas e outros distúrbios gástricos.
Já tinha saudades de estar com a malta. Agora outra vez só para a passagem de ano e pelo que vi não me pareceram muito disponíveis ...

09/10/2007

Sprout

Um jogo para as horas mortas. Vocês são uma semente que têm como objectivo chegar à floresta. Um puzzle onde o pensamento lateral é essencial.

08/10/2007

Linux Mint



Estou--me a livrar do Windows! Agora já só falta meter a minha Fuji Finepix f31fd a trabalhar em linux e fico livre, liiiiiiiiiiiiivre!!!
Bem quase, porque ainda apanho com 8 horas de Windows no trabalho.

02/10/2007

Culto dos 00



Arcade Fire - No Cars Go (Rock en Seine 2005)

01/10/2007


Este fim de semana não tenho nada marcado (bem, tenho uma coisita mas como é à noite não me altera muito os planos).
Como tal é fim de semana de ir para o campo! Aaaaaaaaah, já tinha saudades do Outono. De andar à caça dos primeiros cogumelos, das salamandras as arrastarem-se pela erva, dos medronhos pendurados no meio do mato.
Vai ser agarrar nos cães e ir para o meio de lado nenhum. Ui, que saudades!

30/09/2007

Pet Show 2007


Sim, era eu na SIC. :(
Eu a pensar que ia ser entrevistado para falar sobre o hobbie e sobre a importância da reprodução em cativeiro para a sobrevivência das espécies quando a senhora jornalista me pergunta sobre a possibilidade das espécies presentes em exposição se tornarem invasivas. Ainda meio apanhado de surpresa lá balbuciei algumas palavras sobre se algum daqueles animais fugirem do aquário, o mais provável era aparecerem ressequidos debaixo de um sofá qualquer do que nas nossas vias fluviais!
Eu bem disse ao meu colega que não estava interessado em ser entrevistado, mas pelos vistos não sortiu efeito. Detesto ser protagonista.
De resto a Pet Show correu muito bem, tendo a alimento-vivo feito um trabalho excepcional. Acho que foi a melhor edição da Pet Show. Com a presença da repticus, da Colubridae.net, do Amphibio.Org, do Mundo dos Animais. Não deu foi tempo de falar com muitos dos aficionados que por lá andavam, porque atender os visitantes consumia muito tempo, ainda para mais quando se faziam turnos entre o Amphibio e o Colubridae. A pergunta do dia no Amphibio foi o "Qual a diferença entre um tritão e uma salamandra?" e nas cobras foi "Morde?". O que vale é que a maioria das pessoas perdeu rapidamente a aversão às cobras, mesmo os mais assustados se aproximavam para conhecer o animal quando viam que uma criança de cinco anos estava perfeitamente à vontade na presença do animal.
Enfim, valeu a pena pelo bom bocado passado, pelas pessoas que conheci embora depois de conhecer cem pessoas num fim de semana seja complicado lembrar-me do nome de mais de cinco ou seis, mas não é por mal. É que para nomes sou mesmo muito mau.
Mas no final valeu mesmo a pena por todas as pessoas que ultrapassaram a sua aversão a cobras.

Rota do Milho - Conclusão


Eram 6 da manhã de Domingo e já estava eu de olhos esbugalhados sem conseguir pregar olho a ouvir a chuva na janela e o vento a uivar e a pensar para comigo "Está aqui uma ganda porra!, por este andar a Rota do Milho vai ser um flop, o que vale é que com este tempo não vai aparecer ninguém", para ajudar adormeço cinco minutos antes de tocar o despertador apenas para ser despertado por ele cinco minutos depois.
Levanto-me ainda incrédulo que o trabalho de duas semanas ia ser destruído pelo primeiro cheirinho de outono, engulo um ucal, calço as botas e visto o impermeável. Nem sequer me dignei a ir buscar a minha avó que era a nossa padeira de serviço, certo que não vai aparecer ninguém.
Abro a sede para preparar as coisas, quando chega uma colega minha, também com o olhar de desespero estampado na cara. Nisto chegam seis carros carregados de gente, olho para a Dália e digo "Vou buscar a minha avó!". As pessoas não paravam de chegar, vestidas com impermeáveis, carregando mudas de roupa. Estavam preparados para enfrentar o temporal, até as crianças faziam pouco dos pingos de chuva e que nesta altura já eram bem menos e mas ainda grossos e frios.

Algum tempo depois lá partimos, em direcção à eira, acompanhados pelo nevoeiro, que mais tarde abriu. E o dia que se previa chuvoso e molhado, até foi bem seco.
As pessoas adoraram fazer a descamisada, visitar o moinho, fazer o percurso e o almoço.
Os pontos altos do passeio foram sem dúvida a cozedura e o tender da broa, onde estavam todos deliciados com as nossas padeiras, a salamandra que encontramos pelo caminho e a broa doce, que foi um sucesso tendo sobrado apenas migalhas.
Afinal de contas o que se previa ser um passeio inexistente foi um sucesso estrondoso tendo todas as pessoas saído bastante satisfeitas com a experiências e muitas delas (senão todas) com a promessa de voltar.
E a todos os que não quiseram ou não puderam vir, não sabem o que perderam!

Fotos: Rui Roberto

26/09/2007

*Suspiro*


E a pensar que a semana não podia piorar muito mais... Ontem cheguei à oficina e disseram que a peritagem estava pendente, logo que iria ter de esperar mais uns dias até ao arranjo do carro e que depois o arranjo será de mais ou menos 5 dias. Cheguei à conclusão que teria sido muito mais fácil se tivesse sido eu a bater na senhora.
Depois olho para as previsões e vejo o seguinte:
Domingo, 30 de Setembro de 2007

Céu muito nublado ou encoberto.
Chuva, por vezes forte, diminuindo de intensidade para o fim
do dia.
Condições favoráveis à ocorrência de trovoada.
Vento moderado a forte (20 a 40 km/h) de sudoeste, com rajadas até
65 km/h no Litoral, soprando forte a muito forte (40 a 65 km/h) e
com rajadas até 85 km/h nas terras altas.
Pequena subida temperatura mínima.


Quer dizer, pior mesmo só tornados, ou uma tempestade tropical! Lá nos pusemos a mexer para decidir se haveríamos ou não adiar a rota do milho. A conclusão foi que não, mas que era necessário avisar o pessoal das condições meteorológicas para se precaverem. Agora temos de arranjar alternativas, até ver está tudo bem encaminhado e conseguimos umas actividades alternativas engraçadas. Mas é preciso que S. Pedro colabore e as pessoas também. Desejem-me sorte que vai ser preciso no meio disto tudo :(

25/09/2007

Rota do Milho - II



Aqui fica um cheirinho do que podem esperar.
O ensaio geral e gravação correu muito bem e deu para tirar fotos fenomenais. As inscrições já estão cheias e está tudo sobre rodas.
Só as previsões meteorológicas não são as melhores. Oxalá S. Pedro decida cooperar.

O nascer do Sol: Eu, o meu olho do cu e o resto do mundo*

O nascer do Sol: Eu, o meu olho do cu e o resto do mundo*

É uma preciosidade da blogosfera. Como é que alguém consegue ser tão eloquente sobre uma operação às hemorróidas!

24/09/2007

Acidentes


Hoje fui enrabado a frio e sem vaselina por outro carro. Estava eu parado num semáforo de velocidade e sim eu sei ninguém no seu perfeito juízo pára num semáforo de velocidade, mas em minha defesa era segunda de manhã, quando fui a sangue frio e com uma violência descomunal arremessado cinco metros para a frente. Escusado seja dizer que se ainda estava meio ensonado, o sono passou depressa. Lá visto eu o meu colete amarelo fluorescente, como se a chapa retorcida não fosse o suficiente para qualquer condutor português que se preze abrandar ao máximo para apreciar os danos e saio do carro para avaliar a situação, pensei "podia ser pior" (como qualquer bom português).
De seguida fui ter com a senhora que a esta altura já estava a tremer, em pânico e com o miúdo a chorar do susto. Disse-lhe, acalme-se, não vale a pena ficar assim, ela responde-me com um acontece ao que lhe respondi, sim, acontece, culpando o nosso fado.
Alguns segundos mais tarde já se tinham juntado as pessoas da redondeza, e uns construtores que decidiram dar uma mão. "O seu carro não apanhou muito, o da senhora é que está pior, isto desempenamos aqui o para-choque que já pode seguir o seu caminho", se bem o disseram melhor o fizeram com um barrote, removemos o resto do pára-choques que teimava em não querer largar a mossa da traseira do meu carro e lá ficou a andar sem fazer muita chiadeira. "Fazemos amigável, acho não é preciso chamar a polícia" eu acedi, já que a culpa era óbvia e a presença dos guardas poderia provocar ainda mais um ataque de ansiedade à senhora que de tão nervosa que estava mal conseguia dizer uma palavra.
Agora está nas mãos dos seguros, mas para ser franco, não me sinto nada seguro com eles ...

22/09/2007

Tabernas


Tenho saudades das tabernas, não das que por aí andam que não passam de cafés de má-qualidade e tentam passar por taberna.
Tenho saudades das autênticas taberna, daquelas que servem vinho tinto ao copo, que têm sempre um armário em cima do balcão onde se juntam vários pires com comida típica de tabernas, ele é os queijos secos, as punhetas de bacalhau, as petingas embebidas em azeite, os ovos cozidos, sem faltar os passarinhos fundamentais.
Têm vários papeis presos por garrafas de licores exóticos que se acumularam durante anos, depois da novidade ter passado. O que os papeis dizem é invariavelmente o mesmo "Há Pipis", "Há pica-pau". Pelas paredes acumulam-se também calendários com beldades nuas ou crianças a brincar em paisagens alpinas, com publicidade aos clientes aos quais o taberneiro não teve a coragem de dizer que não, os cartazes dos bailaricos da terra e os editais a chamar os jovens da terra para a recruta.
Depois num recanto interior, há a sala de jantar. Os pratos não costumam ser muito elaborados, mas são sempre bem guarnecidos. A carne cozida é o clássico. Toda a taberna que se preze tem sempre carne cozida pronta a sair, os restantes pratos já vão mudando de dia para dia conforme a disponibilidade no talho ou se é dia de vir o peixeiro, desde os molhinhos, às queixadas de porco, à língua de vitela estufada, ao tradicional bacalhau.
É claro que hoje em dia isto é muito difícil de encontrar, ou são snack-bars, ou cafés, ou restaurante. Já ninguém tem a coragem ou a dignidade de assumir que é uma taberna, com tudo o que traz. O próprio nome taberna já tem uma conotação negativa. Ninguém diz que vai a uma taberna, ou vão a uma tasquinha, ou um restaurantezinho.
Sabe-me bem encontrar uma taberna, ainda as há por esse Portugal a fora, podem estar disfarçadas de snacks-bars ou de tasquinhas, outras há que assumem de coração que são tabernas que quando pedimos marisco nos trazem um pratinho de tremoços, são essas que fazem falta, afinal as tabernas mais que um lugar de convívio são uma instituição, cada vez mais em vias de extinção graças as ASAE's e à vergonha de beber o vinho a copo.

17/09/2007

Culto dos 90



K's Choice - Not an addict
e se puderem arranjar o velhinho album Coccon Crash, é vivamente recomendado.

16/09/2007

Passeio do dia do coração


E como a câmara municipal cometeu a gafe de publicitar a rota do milho como sendo livre e sem inscrições tivemos de criar um passeio alternativo para as pessoas que irão aparecer à espera desse passeio gratuito.
Assim dia 30 de Setembro em paralelo com a rota do milho haverá uma caminha com a duração de aproximadamente três horas com o seguinte roteiro:
- Saída no clube desportivo de S. Bento;
- Patelo;
- Casina do Cume;
- Ladoeiro;
- Barreiro Novo;
- Juncos;
- Laigeiras;
- Clube Desportivo de S. Bento;

haverá um reforço alimentar a meio do percurso;

Trazer:
- Vontade de andar a pé;
- Sapatos adequados a caminhadas, roupa adequada à época;
- Boa disposição;

Dificuldade do percurso: Média

A correr ...


Mais um fim de semana que se passou, desta vez os pais foram passar o fim de semana à Nazaré calhou-me a mim tratar-lhe da bicharada. Os meus pais ainda têm animais de quinta, vacas charolesas, turinas, barrosãs, cabras, ovelhas, ...
Assim calhou-me ir tratar das charolesas, levar-lhe uns fardos de palha como é habitual nesta época do ano em que as pastagens já estão reduzidas a nuvens de pó castanho. É um serviço que gosto bastante de fazer, depois de uma semana agarrado a um computador sabe bem fazer estas tarefas simples. É uma forma de conseguir por as coisas em perspectiva, isso e ir correr para a minha quinta. Como já estava a pé na madrugada de domingo (pronto, eram dez da manhã) decidi agarrar nos cães e ir dar uma corrida para abrir o apetite. Já há algum tempo que não ia correr e estava bastante necessitado de por o exercício em dia, bem como ver se conseguía encontrar alguma da fauna que tanto me agrada encontrar por aqui (quer dizer, os que não são espantados pelos latidos e pulos dos meus cães).

Ainda assim consegui encontrar várias osgas (Tarentola mauritanica) que já não encontrava à vários anos, um sardão (Lacerta lepida) enorme e ao longe era acompanhado por um bando de gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax) que andavam por ali a esvoaçar.
No final, acho que funcionou. Fiquei com as coisas mais em perspectiva. Afinal, são as coisas pequeninas que importam. Nem que seja um sardão a espreitar-me sobranceiro de uma oliveira.

14/09/2007

Rota do milho



Apareçam, vai ser uma manhã de domingo bem passada! Inscrições limitadas, por isso não se descuidem.

12/09/2007

Figos



Já há figos! Alguém quer? Tenho algarvios, pingo-de-mel, bacorinhos, vardaxotes e pretos.
Este fim de semana vou encher a barriga e esperar não apanhar os distúrbios intestinais costumeiros da ingestão exagerada de figos.

Quero


Quero:
- Um telescópio;
- Uma estação meteorológica pessoal;
- Uma Wii;
- Mais aquários;

Mas depois lembro-me o tempo já escasseia e provavelmente ficariam a apanhar pó a um canto e a vontade passa ...

11/09/2007

Musicas


Tenho andado a ficar ansioso com a falta de musica nova. Depois de descobertas que considero excelentes (The Arcade Fire, Bell Orchestre, The Luyas, Joanna Newsom, ...) tenho andado à míngua. Ou não tenho tomado atenção ou então não tenho ouvido nada de jeito ultimamente, salvo seja aquelas musicas que duram exactamente o necessário para nos meter a cantarolar.
Faz-me falta música para ficar de boca aberta. É claro que podia pedir a alguém recomendações de música, mas quando nos dizem "o grupo x tem o álbum y que está fenomenal" e nós ouvimos e não achamos grande piada custa um bocado. Como dizemos que o álbum que nos recomendaram é uma trampa, ou então que não é o do nosso agrado? Não dizemos... Perguntam-nos depois "Gostaste do álbum?", ao que respondemos "Estava interessante.". É claro que no meio de dez recomendações há uma ou outra que vale mesmo a pena, e essa recomendação faz-nos sentir menos mal por termos mentido acerca dos outros oito álbuns a que não achamos grande piada.
Bem acho que vou ouvir clássicos. Esses nunca nos deixam ficar mal...

09/09/2007

Mais um fim de semana



Sabe tão bem ser sodomizado pelo Windows (figurativamente claro). Após uma navegação inocente num fórum de lagomorfos (não perguntem) apanhei uma virose descomunal, daquelas que nos fazem desejar que quem faz vírus apanhe uma crise de zona que dure anos. Assim a formatação que andava a adiar à meses (anos quem sabe), não pode ser mais adiada. Depois de muitas turras com drivers ultrapassados, instalações a fazer, programas a configurar, backups a fazer lá consegui por o pc minimamente aceitável e com isto já te tinha passado o dia de sábado. À noite a vontade de sair era inexistente até por hoje tinha de ir buscar os avós que chegavam do Ultramar (que é como quem diz dos estados unidos) a horas que não lembram ninguém num fim de semana.



Domingo não foi muito melhor, depois da ida ao aeroporto (já há algum tempo que não via o nascer do Sol), o despertar cedo fez mossa, pelo que passei o dia a arrastar-me por casa e pelo escritório a por a papelada em dia que já estava à muito atrasada.
Ultimamente não me tem apetecido fazer nada! E tenho tanto para fazer ...

07/09/2007

Anúncios no ocasião

Isto parte-me todo ...

Raposa, cerca de 6 meses. €250 Lisboa.


Macaca, mulata, meiga e prenha. €2.750. Marinha Grande.


E não, não é a secção de anúncios íntimos é mesmo a secção de venda de animais ...

Culto dos 00



Sia - Breathe Me

05/09/2007

Semana americana no Lidl


Para quem me conhece não é novidade nenhuma a minha admiração pela cadeia de supermercados Lidl. Se não vejam, em que outro lado é possível comprar iogurtes de meio litro, ou estações meteorológicas, ou telescópios, ou panquecas prontas a comer (que são horríveis e não recomendo a ninguém!) ou até mesmo cuecas (porque é que alguém haveria de comprar cuecas no Lidl é algo que me ultrapassa).
Esta semana vai começar a semana americana, ou seja vão vender produtos tipicamente americanos que seriam de outra forma muito difíceis de encontrar de outra forma (para não dizer quase impossível).
Assim vou aproveitar e abastecer o stock de sumo de arando (cranberry juice), massa com queijo (mac and cheese), aneis de cebola (onion rings) e nozes pecan (pecan nuts). Para quem quiser experimentar a promoção começa a 6 de Setembro. E depois digam-me, como é possível não gostar do Lidl?

04/09/2007

Morning glory cloud


Morning glory
The Morning Glory cloud is a rare meteorological phenomena observed in Northern Australia's Gulf of Carpentaria. A Morning Glory cloud is a roll cloud that can be up to 1000 kilometers long, 1 to 2 kilometers high, and can move at speeds up to 40 kilometers per hour. The morning glory is often accompanied by sudden wind squalls, intense low-level wind shear, a rapid increase in the vertical displacement of air parcels, and a sharp pressure jump at the surface. In the front of the cloud, there is strong vertical motion that transports air up through the cloud and creates the rolling appearance, while the air in the middle and rear of the cloud becomes turbulent and sinks. The cloud can also be described as a Solitary wave or a Soliton, which is a wave that has a single crest and moves without changing speed or shape.
Despite being studied extensively, the Morning Glory cloud is not clearly understood. Regardless of the complexity behind the nature of this atmospheric phenomenon, some conclusions have been made about the causes of the cloud. Through research, one of the main causes of most Morning Glory occurrences are due to the mesoscale circulations associated with sea breezes that develop over the peninsula and the gulf. On the large scale, Morning Glories are usually associated with frontal systems crossing central Australia and high pressure in northern Australia. Locals have noted that conditions ripe for the formation of the Morning Glory is for high humidity in the area, which provides moisture for the cloud to form and for strong sea breeze winds to be blowing the day before.

Fonte: Wikipedia

30/08/2007

Escaravelho reencontrado - Trechus machadoi


Foi reencontrado no parque natural da Serra de Aire e Candeeiros uma espécie da qual existiam apenas dois exemplares recolhidos em 1938. Esta espécie foi reencontrada pela bióloga Sofia Reboleira bióloga da Universidade de Aveiro que encontrou apenas 30 exemplares o que é uma densidade populacional muito baixa para a espécie em questão. Este escaravelho foi encontrado entre os 20 e os 100 metros de profundidade durante prospecções destinadas a catalogar a biodiversidade cavernícola numa colaboração da Univ. de Aveiro com invetigadores do PNSAC. Este escaravelho tem como habitats conhecidos as grutas das Alcobertas na Serra dos Candeeiros e a gruta da Contenda na Serra de Airre.

Notícia

Culto dos 80



The Pixies - Where is my mind

27/08/2007

Acabaram-se as férias ...


Depois de alguns dias de sol, mar, jantares bem regados e diversão noturna cá estou eu de volta ao trabalho. Ainda bem que começou calminho senão tinha uma síncope. Não estava mesmo nada capaz de entrar no corropio de mergulho. Tem de ser devagarinho, como quem toma banho nas praias acima de Lisboa. Primeiro os pés, depois os joelhos, os tomates e por fim as costas. Afinal só custa até as mãos ficarem dormentes e os lábios roxos da hipotermia. A volta ao trabalho é assim. Só custa até ficarmos dormentes da rotina.

26/08/2007

As estrelas cadentes


Nem tudo foi mau com a não-ida aos USA. Afinal pude ficar em casa a descansar e preparar-me para o trabalho.
Um dos pontos altos dessa semana pós-gripe, foi sem dúvida as noites das perseidas! Como estava a preparar-me para fazer uma observação e os miúdos estavam de férias, aproveitei para os convidar, para lhes aguçar o apetite pela astronomia, mas eles estavam mais interessados em ir para o relento no meio de lado nenhum com os sacos cama que com a perspectiva de ver as estrelas cadentes. Tudo isso iria mudar.
Por volta das 21 começamos com os preparativos, a escolha do lugar, o petisco da meia-noite, arrumar os sacos-cama, o tempo não queria ajudar com a nortada do costume a trazer muito nevoeiro do mar. Assim decidimos ir para um sítio mais afastado e mais abrigado. Com os sacos-cama às costas lá fomos nós quando uma estrela cadente de magnitude -3 rasga os céus! Bem, se o entusiasmo já era grande maior terá ficado com esta demonstração de aguçar o apetite. Assim de mochila às costas, cão ao lado e de olhos pregados no céu lá fomos nós. Ao chegar montamos o acampamento no meio do orégão selvagem e lá ficamos de olhos pregado no céu a contar as estrelas cadentes e os satélites que por lá passavam. As maiores deixavam um "aaaaaaah" no ar e um "VISTE?!?". As mais pequenas um "Acho que vi uma!" ou "Se calhar era um pirilampo ...". Uma hora mais tarde o céu estava coberto de nevoeiro espesso que não nos deixava ver mais nada. Agarramos na trouxa e lá voltamos para casa para beber um Ucal quentinho e nos deitarmos que já se fazia tarde.
Agora a pergunta do semana é "Quando há chuva de estrelas outra vez?". Pode-se dizer que o estratagema resultou.
E que venham as Oriónidas!

21/08/2007

Comidas das Américas



E já chegaram os pais dos USA, e perguntam-se vocês qual a importância do assunto? Comida! Uma das coisas que me agradam nos USA é a comida, está bem, é comida de plástico e de pouco valor nutritivo, mas que são boas lá isso são.
E já que aqui o caro não pode ir, não significa que não mexesse os cordelinhos para me abastecer das armas de destruição maciças calóricas.
Para começar, Poutine a especialidade de junk food do Canadá. É daquelas receitas cujo o molho tem o seu truque na maioria das casas da especialidade (mas as restante normalmente usam o instantâneo St. Hubert Sauce Mix). Que para mim serve perfeitamente. Basta juntar água, levar ao micro-ondas, e juntar o queijo. É pena não haver cá o queijo especial, o tal que faz squick na boca quando está fresquinho, chamado Brins de Gouda. Para quem não sabe a receita não passa de batatas fritas, com pedaços de queijo e o tal molho. Mas digo-vos tem de ser provado. Assim se estiverem por Montreal, não esqueçam a famosa poutine.
Depois para a sobremesa, panquecas "Aunt Jemima" regadas com Xarope de Ácer (Maple Sirup) que é claro tinha de se entornar no caminho! Obrigado Groundforce de Lisboa ... Ainda bem que os estragos não foram grandes, uns sapatos sujos e o malote borrado, mas ainda sobrou xarope suficiente para me dar para uns mesitos.
E depois para acabar uns Hershey's Kisses, meia-dúzia. Daqui a alguns meses estou-me a juntar à estatística da população obesa ...