Histórias de eventualidades, improbabilidades, bicharadas, noitadas e coisas do arco da velha que de alguma forma me acabam sempre por acontecer. Crónicas diárias com a matilha, muita bicharada à mistura, muita música e sempre com um humor caústico como muita gente gosta de o caracterizar.

22/06/2009

O urinol


Continuam as obras e como tal continuam as comprinhas (e a sangria da carteira) para a casa nova. No Sábado foi dia de escolher o mosaico, o azulejo, as sanitas, os bidés (que eu nunca irei usar) e a banheira. Mas a peça que mais me orgulho é o urinol. Não aqueles urinóis de casa de banho pública que quase nos dá para sentarmos neles, mas o recém-criado urinol doméstico com tampa e tudo. Acabaram-se os salpicos na sanita ou o famoso pêlo púbico na borda como que a marcar território. Acabaram-se as berrarias sobre levantar e baixar a tampa da sanita, tudo isto resolvido através de um pequena peça de engenharia.
Passo a explicar, quem pensa que urinar de pé numa sanita é fácil, é porque nunca o fez. O aparelho excretor humano não foi feito para uma pontaria certeira, foi feito para ser de fácil utilização na selva em que a única preocupação era não salpicar os pés. Ora o inventor da sanita esqueceu-se de uma coisa, a não ser que sejamos pigmeus ou africanos, a pontaria certeira é complicada e normalmente inversamente proporcional ao volume de líquido contido na bexiga. Ora todos estes problemas foram resolvidos com a invenção do urinol. É uma peça na qual tenho grande orgulho. Uma amiga disse-me que era mobiliário (será que se pode chamar assim) chauvinista. Mas e o bidé? Alguém me sabe explicar para que raio serve um bidé para um homem? Agora é só arranjar um autocolante de um mosca (alguém sabe onde se compram) e a luz dos meus olhos da casa de banho fica completa!
Mas já chega de falar de obras, como já devem ter reparado pela profusão de tops, mini-saias e cheiro a cavalo, chegou o verão. Com a chegada do verão dá-se inevitavelmente início ao típico churrasco de verão. No sábado foi logo um em que o capado assado com umas pedras de sal grosso foi o rei da festa, depois segui-se uma bela sesta, essa bea instituição portuguesa. À noite foi uma lasanha de atum com uma fantástica saladinha em casa de um casal amigo meu. Ainda me passou pela cabeça ir ao Airefolk, ou à esplanada mais perto para ir beber umas mines, mas uma breve paragem pelo sofá deitou por terra quaisquer perspectivas de sair de casa.
Domingo foi dia de ir para terras scalabitanas entregar o bichano à kit e dar dois dedos de conversa numa esplanada qualquer em boa companhia. E não é que a rapariga me deu a Lamprophis albina dela? Até fiquei azul! Adoro aquele bicho.
O resto do domingo foi passado a dormir a sesta (olhó padrão) e a visitar a avó que já estava com tantas saudades minhas que os telefonemas eram quase diários. Agarro nos bobies, na Olympus XA e lá vou eu para um passeio pela fresca. Seguida da visita da afilhada mais bonita do mundo que ficou por pouco tempo.
Aaaaah, isto é que foi um bom fim de semana!

P.S.- Vinho tinto fresco devia ser crime, mas desce tão bem ...

1 comentário:

ADry disse...

Vinho tinto fresco!!?
O teu sogro, meu pai, também bebe assim... =P ...e diz que desliza bem... ;P

Pois o Airefolk... eu fui e por acaso ainda me lembrei que te pudesse por la' ver... mas não!! :s
Fiquei muito triste mesmo!!! Uiiii.... xD

Quanto 'as 'nossas' obras (Sim nossas porque somos noivos e como vamos casar (um dia destes) e como eu queria tanto ter uma casa na Paiã...junta-se o útil ao agradável... e olha que fixe!!!) estou a gostar delas... hoje mesmo tive oportunidade de as ver... ja' sei onde vai ser o nosso quartinho daqui a uns tempos!!!! xD he he he