Histórias de eventualidades, improbabilidades, bicharadas, noitadas e coisas do arco da velha que de alguma forma me acabam sempre por acontecer. Crónicas diárias com a matilha, muita bicharada à mistura, muita música e sempre com um humor caústico como muita gente gosta de o caracterizar.
Mostrar mensagens com a etiqueta Pedras Soltas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Pedras Soltas. Mostrar todas as mensagens

03/06/2008

A rota do milho

No domingo passado encerramos com chave de ouro o ciclo de percursos interpretativos e de divulgação que temos andado a fazer. Ou seja andamos a mostrar a Serra de Aire e Candeeiros com base nos três produtos tradicionais fundamentais, o azeite, o milho e o leite(pastorícia). No domingo foi a vez do leite, depois de um início atribulado em que preguei um cagaço tremendo aos presentes com mais uma das minha inevitabilidades (para não lhe chamar outra coisa), lá fomos nós ordenhar as cabrinhas, visitar a ordenha mecânica, o algar da Bajanca e do Cofelo, a Lage da Ligeira e a capela da Cabeça das Pombas. Após o almoço ainda deu para dar um pulinho à Lapa dos Pocilgões para encerrar em grande o passeio. Peripécias houve muitas. Mas essas ficam guardadas para quem foi e para mim, o monitor da actividade. Mas alturas houve em que me tive de rir à gargalhada. O pior mesmo da coisa foram os Speedy Gonzalez do grupo que só queriam era andar e chegar ao fim. Mas pronto, não se pode ter tudo.
Aqui ficam algumas fotos.











Fotos da autoria do amigo 13.

18/05/2008

Rota do Leite

Dia 1 de Junho lá se vai realizar mais uma actividade única dos Pedras Soltas. A rota do leite. Apareçam, vamos ordenhar cabras, visitar uma ordenha mecânica, uma capela proximamente relacionado com estas actividades, muitos lugares de interesse botânico e geológico e melhor que tudo, podem provar buchetes, um ex-libris da cozinha local. Apareçam, vai ser engraçado!

13/11/2007

Fim de Semana Cultural (a conclusão)


E quase 15 dias depois lá arranjo tempo para actualizar o meu blog. Então vamos por partes. Sexta-feira, foi um vê se te avias com o colóquio e aqui o vosso conhecido como moderador que para além de não conhecer nenhum moderador nem estar minimamente dentro do trabalho desenvolvido por cada um ainda cometeu o maior erro que um moderador/orador poderia alguma vez cometer. Sim, aqui o vosso conhecido não foi ao WC antes de começar o debate. Passadas duas horas de debate a minha bexiga já estava cheia como uma toranja e prestes a rebentar, quando dei por mim estava de perna cruzada a orar para não haver mais intervenções. A vontade era tanta que já suava com as dores. No final do colóquio passei a intervenção para a nossa estimada presidente fazer a despedida e fugi em passo apressado para a casa de banho mais próxima. Acho que nunca tinha vertido tanto líquido!
Mas tirando esse pequeno pormenor acho que o colóquio correu bem, sendo a conclusão a tirar que as potencialidades são enormes mas que a divulgação é nula ou quase nula e que os entraves e burocracias para a realização destas actividades são bastantes. Passo seguinte, juntar uma mesa redonda para escolher a estratégia de divulgação, já que as entidades sociais não se mostraram muito disponíveis para concertar uma estratégia entre elas.
No dia seguinte foi o torneio de paintball, esse correu às mil maravilhas. Embora não tenha jogado por ter sido árbitro ainda deu para me rir um bocado. E vá lá, não andaram a fazer pontaria ao árbitro. Aí iam haver mortos e não estou a falar apenas a contar para a pontuação. Depois foi correr, tomar banho e ir para o casamento. Escusado seja dizer que cheguei duas horas atrasado! Ainda para mais tirando o meu grupo de amigos, não conhecia ninguém e ainda tive de ligar para saber se estava no sítio certo. Ainda estava de pé atrás, conhecida a minha aversão a casamentos, mas foi uma tarde/noite impecável. Por a conversa em dia, favaios com fartura, e empanturrar-me de comidinha até às orelhas. Ah e a decoração (japonesa) do casamento estava fenomenal e o sítio era bastante agradável.



Mariza - Chuva

No domingo já me arrastava por todo o lado, entre a noite de fados e a exposição. A exposição correu bastante bem, com alguns dos nosso "sócios" a visitar o stand dos Pedras Soltas e trazerem umas prendinhas. Umas fotos das actividades, umas canecas das Caldas, gostei bastante da surpresa e de os receber. Á noite veio a parte pior, a noite de fados que por pouco não ficou estragada. Tenho de dar a mão à palmatória, a Marlene Vieira e as cordas estiveram excelentes, mas a atitude de diva dos cordas e dos outros dois vocalistas é que até hoje ainda me está atravessado na garganta. Será que estas figuras que trazem o rei na barriga não tomam tino?
Mas pronto, foi um fim de semana atribulado mas muito bom, correu (quase) tudo bem e quando cheguei à cama estava tão cansado que nem consegui dormir.

23/10/2007

Fim de semana cultural em S. Bento

No fim de semana de dois de Novembro vão-se realizar um conjunto de actividades inseridos no fim de semana cultural de S. Bento, entre os quais destaco o colóquio com o tema Turismo da Natureza – Perspectivas e potencialidades nas Serras de Aire e Candeeiros, o paintball e a noite de fado.
Apareçam.

Aqui ficam os cartazes:



e do fim de semana cultural

30/09/2007

Rota do Milho - Conclusão


Eram 6 da manhã de Domingo e já estava eu de olhos esbugalhados sem conseguir pregar olho a ouvir a chuva na janela e o vento a uivar e a pensar para comigo "Está aqui uma ganda porra!, por este andar a Rota do Milho vai ser um flop, o que vale é que com este tempo não vai aparecer ninguém", para ajudar adormeço cinco minutos antes de tocar o despertador apenas para ser despertado por ele cinco minutos depois.
Levanto-me ainda incrédulo que o trabalho de duas semanas ia ser destruído pelo primeiro cheirinho de outono, engulo um ucal, calço as botas e visto o impermeável. Nem sequer me dignei a ir buscar a minha avó que era a nossa padeira de serviço, certo que não vai aparecer ninguém.
Abro a sede para preparar as coisas, quando chega uma colega minha, também com o olhar de desespero estampado na cara. Nisto chegam seis carros carregados de gente, olho para a Dália e digo "Vou buscar a minha avó!". As pessoas não paravam de chegar, vestidas com impermeáveis, carregando mudas de roupa. Estavam preparados para enfrentar o temporal, até as crianças faziam pouco dos pingos de chuva e que nesta altura já eram bem menos e mas ainda grossos e frios.

Algum tempo depois lá partimos, em direcção à eira, acompanhados pelo nevoeiro, que mais tarde abriu. E o dia que se previa chuvoso e molhado, até foi bem seco.
As pessoas adoraram fazer a descamisada, visitar o moinho, fazer o percurso e o almoço.
Os pontos altos do passeio foram sem dúvida a cozedura e o tender da broa, onde estavam todos deliciados com as nossas padeiras, a salamandra que encontramos pelo caminho e a broa doce, que foi um sucesso tendo sobrado apenas migalhas.
Afinal de contas o que se previa ser um passeio inexistente foi um sucesso estrondoso tendo todas as pessoas saído bastante satisfeitas com a experiências e muitas delas (senão todas) com a promessa de voltar.
E a todos os que não quiseram ou não puderam vir, não sabem o que perderam!

Fotos: Rui Roberto

26/09/2007

*Suspiro*


E a pensar que a semana não podia piorar muito mais... Ontem cheguei à oficina e disseram que a peritagem estava pendente, logo que iria ter de esperar mais uns dias até ao arranjo do carro e que depois o arranjo será de mais ou menos 5 dias. Cheguei à conclusão que teria sido muito mais fácil se tivesse sido eu a bater na senhora.
Depois olho para as previsões e vejo o seguinte:
Domingo, 30 de Setembro de 2007

Céu muito nublado ou encoberto.
Chuva, por vezes forte, diminuindo de intensidade para o fim
do dia.
Condições favoráveis à ocorrência de trovoada.
Vento moderado a forte (20 a 40 km/h) de sudoeste, com rajadas até
65 km/h no Litoral, soprando forte a muito forte (40 a 65 km/h) e
com rajadas até 85 km/h nas terras altas.
Pequena subida temperatura mínima.


Quer dizer, pior mesmo só tornados, ou uma tempestade tropical! Lá nos pusemos a mexer para decidir se haveríamos ou não adiar a rota do milho. A conclusão foi que não, mas que era necessário avisar o pessoal das condições meteorológicas para se precaverem. Agora temos de arranjar alternativas, até ver está tudo bem encaminhado e conseguimos umas actividades alternativas engraçadas. Mas é preciso que S. Pedro colabore e as pessoas também. Desejem-me sorte que vai ser preciso no meio disto tudo :(

25/09/2007

Rota do Milho - II



Aqui fica um cheirinho do que podem esperar.
O ensaio geral e gravação correu muito bem e deu para tirar fotos fenomenais. As inscrições já estão cheias e está tudo sobre rodas.
Só as previsões meteorológicas não são as melhores. Oxalá S. Pedro decida cooperar.

16/09/2007

Passeio do dia do coração


E como a câmara municipal cometeu a gafe de publicitar a rota do milho como sendo livre e sem inscrições tivemos de criar um passeio alternativo para as pessoas que irão aparecer à espera desse passeio gratuito.
Assim dia 30 de Setembro em paralelo com a rota do milho haverá uma caminha com a duração de aproximadamente três horas com o seguinte roteiro:
- Saída no clube desportivo de S. Bento;
- Patelo;
- Casina do Cume;
- Ladoeiro;
- Barreiro Novo;
- Juncos;
- Laigeiras;
- Clube Desportivo de S. Bento;

haverá um reforço alimentar a meio do percurso;

Trazer:
- Vontade de andar a pé;
- Sapatos adequados a caminhadas, roupa adequada à época;
- Boa disposição;

Dificuldade do percurso: Média

14/09/2007

Rota do milho



Apareçam, vai ser uma manhã de domingo bem passada! Inscrições limitadas, por isso não se descuidem.