Histórias de eventualidades, improbabilidades, bicharadas, noitadas e coisas do arco da velha que de alguma forma me acabam sempre por acontecer. Crónicas diárias com a matilha, muita bicharada à mistura, muita música e sempre com um humor caústico como muita gente gosta de o caracterizar.
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24/08/2009

As férias


Ah, que bem me souberam as férias. Il doce far niente ou assim pensei que seria. Mas não, entre as obras, os fretes, decidir que tipo de estuque, as madeiras, os metais e todas essas coisas que temos de decidir quando estamos a fazer uma casa roubou-me o pouco tempo livre que me restava. Sim porque me esforcei ao máximo por não fazer nada!
Todos os dias tinha a sagrada hora da sesta, que com o calor que fez só me soube foi bem. Acordava tarde, deitava-me mais tarde ainda, arrastava-me pela casa e reabasteci as baterias.
E praia perguntam vocês? Nada! A única areia que pisei foi a das obras. O bronzeado que tenho é um lindo bronzeado de pedreiro, ou seja cabeça e braços.
O resto branquinho como a cal. Mas não faz mal. Ainda vem Setembro!

P.S. - Nunca mais acabam as obras!

02/11/2008

Eh ca porra!


Tenho-me andado a baldar à grande e à francesa aqui com o blog. Mas pronto, férias são férias! Ou foram, porque elas passaram mais rápidas que Speedy González (eh pá, gostava mesmo deste rato). Então deixo aqui um resumo curtinho do que foram as minhas férias com a promessa que quando chegar a casa elaboro mais um bocadinho a coisa e ponho as respectivas fotos.
Sábado, servir de guia à expedição de preparação do Alecrineiros Sul, que se não tivesse sido por mim e tivessem de alombar com o material todo às costas, quando chegassem ao buraco desistiam de descer (boa robalo, para a próxima dá-lhes também a indicação das quatro estradas). Seguiu-se depois uma tarde sem carro, já que a bomba de direcção deu o peido mestre e me estragou o orçamento para os próximos meses.
Domingo, foi dia de ir procurar a Gruta dos Carrascos, que se não tivesse sido o Cov'altas maister ainda hoje não sabia onde era. 100 metros o tanas! Eram 10 metros! Seguiu-se mais uma pesquisa rápida nos arredores, mas que não deu em nada. Paragem na taberna do faustino para umas mines que começaram a jorrar sabe-se lá de onde e quando dei por ela já estava falar da utilização de estevas como fonte possível de biocombustível e outros absurdos assim ...
Durante a semana foi a correria do costume das mini-férias, burocracias prá frente, burocracias para trás, plantas, casa assim e assado, a treta do costume. Sempre dava para dormir a siesta, o que para mim já são férias.
Fim de semana, foi o fim de semana cultural, aqui com o rapaz a servir de fotógrafo oficial, só porque tinha a máquina maior, pelos vistos o tamanho importa. Apanhei uma resma de frio que ainda estou para curar a constipação. Porra, se não fosse pelas minis não me tinha aguentado, excusado seja dizer que lá para o fim da noite o frio já era pouco. Doeu foi no outro dia quando me tive de levantar de madrugada para cobrir a prova de BTT, ainda por cima estava um frio de bater o dente. À noite foi o bailarico do costume aqui com o rapaz a esquivar-se ás mines com a desculpa do *coff* *coff* remédio para a constipação, o certo é que a cabeça já latejava da combinação de privação de sono, ressaca e pingo no nariz. Ah, e fui ainda convidado para ser padrinho, de novo, afinal não há duas sem três! Sou o orgulhoso padrinho de uma bebé linda chamada Mariana. Mas confesso que as prendas começam a doer o orçamento ...
Domingo, foi mais do mesmo com as feiras, as tascas e o fotógrafo a falhar o passeio de cross por só ter acordado ao meio-dia, ooops, mas houve quem levasse máquina, por isso não se perdeu tudo. À noite espectáculo de ilusionismo, com o magnífico não me lembro o nome de palco, só sei que se chamava Miguel porque mal soube que o gajo tinha lá cobras no espectáculo colei-me a ele tipo pega-monstro. Em contrapartida servi para fazer de bobo da corte, nos vários truques de magia, entra os quais a cadeira mágica que adivinha quando alguém está a mentir. Ora bem, esta cadeira funcionava da seguinte forma, quando me faziam uma pergunta e não lhes agradava a minha resposta apanhava um choque desconfortável no rabiosque. Exemplo, "Já traíste a namorada?", e eu "Não" e zapp um choque no rabiosque. É claro que me armei em duro e nunca me queixei ou sequer levantei depois das mais estapafúrdias perguntas e a assistente dele se divertir a dar choques eléctricos no meu pacote. Saí de lá com as abébias a arder mas a verdade é que lhe estraguei aquela parte do espectáculo (sim, às vezes dá-me pra isto) e ele não teve outra opção que não chamar outra pessoa da audiência. Enfim, temos pena ...
Mas no final lá estava eu a pedinchar ao gajo para ver as cobras dele, a liasis, a mollurus e a anaconda e que belas bichas elas eram. A festa correu bem, as férias também, agora só para o ano ...
Fotos variadas para quando descarregar a máquina.

29/08/2008

As férias


De certo que têm notado que este jornal pessoal tem estado mais parado que o que é habitual. Os hits baixaram, as actualizações também. Tudo se deveu a umas férias que tiveram tanto de eventos como de inércia, da minha parte lá está.
Para começar, mais uma vez arroxei nas férias. Algo que costuma acontecer com alguma frequência. Desta feita foram as minhas amígdalas que decidiram dar o ar da sua graça, não as que estão a pensar, essas estão finas. Aquelas que a malta tem na base do cérebro e que a maioria nem sabe que tem. Pois é, os meus ataques de pânico voltaram em força, deixando-me derreado do estômago e sem vontade nenhuma de meter comida pela garganta abaixo (que por vezes saía disparada pela garganta a velocidades supersónicas). Mas pronto tirando o facto que mal saí de casa tirando as idas às consultas, à praia e por vezes ao café fiquei por casa a anhar (gosto desta palavra que nem sei se existe).
Depois foi a procura de casa, que deixem-me que vos diga é uma seca! Detesto andar às compras e então ainda mais quando temos vendedores chatos que não se calam. Porque raio não nos dizem "Vejam a casa e se gostarem falem connosco."? Mas não ele é isto, ele é aquilo, aquecimento central, condomínio, canalização, acabamentos, idade, bla bla bla. Juro-vos que para o fim só conseguia assimilar "bla, bla,bla, 125 mil contos, bla bla bla, menos qualquer coisita, bla bla bla, condomínio 40€/mês, bla bla bla!" e depois as chamadas intermináveis "Já comprou casa, temos ainda mais este e este e este.". *suspiro*
Mas nem tudo foi mau nestas férias, descansei com força, fiz contas à vida (os quase trinta têm destas coisas) e no meio do sono todo ainda deu para assistir ao nascimento dos meus pequenitos:

É claro que esta foto vai criar aversão a metade dos utilizadores do blog e um sorriso na outra metade. Mas a verdade é que estou muito contente com a forma que os meus ovinhos saíram. Agora não tarda vão para novas casas e novos donos.
Depois foi andar à caça de fotos de Pyrrhocorax pyrrhocorax (deixem-me que vos diga que é mais dificil que o que pensei, porcaria de sentinelas!), de algares e de servir de cicerone a amigos do exterior. Enfim, podiam ter sido piores férias, poderiam ter sido bem melhores. Mas olhem, foi o que se pode arranjar.

05/05/2008

As férias, o fim de semana e outros que tais


Aaaaah, esta semanita de férias soube-me pela vida. Já estava mais que a precisar de uma paragem de alguns dias, não sei porquê mas os fins de semana nunca parecem ser o suficiente para descansar. Se calhar é por nunca parar quieto, ou se calhar é por não ser tempo suficiente. O certo é que é preciso pelo menos 4 dias para um descanso efectivo.
Segunda e terça-feira foram passados entre sestas e fazer recadinhos (que normalmente são guardados para esta altura), a que normalmente se juntam alguns "Olha, agora que estás de férias podias aproveitar e fazer-me um favor".
Quarta-feira foi quando começou mesmo as férias desta vez o x forneceu a casa (e sim senhor uma excelente casa) algumas cervejas, o inevitável Favaios e muita conversa à mistura foi o ingrediente de uma grande noite com muita conversa à mistura ao bom estilo dos Magníficos e respectivas arrastadas. O dia seguinte foi passado entre muita pizza, e muito Magic para toda a gente. Eu sei que já todos se estão a aproximar dos 30 (e alguns já por lá andam) mas esta coisa do Magic foi um bichinho que foi ficando. è certo que só jogamos quando estamos juntos e com um deck comprado à pressa na tabacaria da esquina. Mas mesmo assim passa-se sempre um bom bocado (o álcool ajuda claro). Depois vir para casa e recuperar o sono perdido.
Sexta-feira foi passada com o carro na oficina para a revisão dos xxx mil (quantos ao certo perdi a conta mas já vai nos centena de milhar) é claro que quando vi a conta senti os testículos descer rapidamente e estatelarem-se no chão a uma velocidade supersónica. 300€?!?! 300€!! Eu sempre ouvi dizer que preços com o médico e com o mecânico não se discutem. Mas dasse! Bem lá se foram os anéis (e uma fatia substancial do ordenado mensal).
Se Sexta não prometia, Sábado tinha um prognóstico pior, com mais um dos 1453 casamentos anuais a que sou convidado. Vá lá este ano até nem foi dos piores já que são só 4, mas já os houve dos 8 num ano! Não há carteira que resista! Mas ao contrário do que previa o casamento foi um sucesso (muito por culpa do Esteva e da mesa improvisada de poker) com bom vinho, boa companhia, e sem a seca habitual que costumam ser os casamentos. Aliás este ano ainda não apanhei seca em casórios. Mas pronto há-de vir o dia. Comidinha com fartura, que estava fenomenal e muito marisco. Ora o pessoal que janta comigo já sabe o que a casa gasta e que não ligo muito a camarão e lagosta por isso eles comem sempre à grande e à francesa. Eu vou-me entretendo com o queijo e com as espetadas de Cherne enroladas em bacon. Podem ficar com esses varredores de fundo vermelhos.
Domingo foi mais comida, na ocasião da grande inauguração dos Balneários do clube desportivo local. Para variar foi? Porco no espeto pois claro está. A par do frango no churrasco, este prato já se tornou um ícon dos eventos populares. Não que eu me queixe antes pelo contrário. Mas depois do dia anterior duas sandochas depois e já tinha o estômago a pedir misericórdia, fizemos as pazes com uma canjinha de miúdos ao jantar.

O carro do noivo depois de alguns convidados se terem divertido com ele (juro que não tive nada a ver). Mas que me ri á fartazana ri!

29/04/2008

As férias

Tinha um grande texto preparado para por aqui no blog, mas porra, estou de férias, e férias são férias! Amanhã vou para a praia (roam-se de inveja), aproveitar para estar com o pessoal, beber uns canecos. No fim de semana foi passeio pela serra e soube mesmo bem. E o octogésimo aniversário do meu avô, que deu para matar as saudades da família. Mas pronto, estou de férias por isso deixo aqui as fotos!








19/08/2007

Férias (ou baixa ...)


Depois de vários meses a planear a ida aos USA, foi tudo por água a baixo com uma gripe bem colocada, uma recaída a combinar e muito cansaço à mistura. Assim, o que iam ser duas semanas a vaguear pela costa Nordeste dos USA e Canadá tornou-se numa semana de molho e noutra em que o tempo não ajudou muito a ir para a praia (já começo a ficar um pouco farto da nortada ...). Mas nem tudo foi mau, tive algum descanso que muito precisava, apurei os meus dotes (parcos) de culinária, meti a leitura e a cinemateca em dia (os filmes a ver já se acumulavam na prateleira, bem como os livros).
Resta-me agora uma semana, que sem dúvida vai passar a voar na minha fiel Nazaré. Haja o que houver há-de sempre haver a Nazaré. É verdade que é um pesadelo encontrar estacionamento, que o areal está sempre a abarrotar de lagostas ao Sol, que os estrangeiros antipáticos são mais que muitos. Mas não sei, há uma sinceridade na Nazaré que falta a muitas praias, os nativos são afáveis, a comida é fantástica, as ruas estreitas magníficas.
Eu sou claramente suspeito, já que as memórias mais antigas que guardo de ir à praia são na Nazaré e as primeiras férias foram na Nazaré, mas não sei. Se há claramente uma terra à qual gosto de chamar uma segunda casa essa terra é a Nazaré.
Assim se virem uma lagosta ao sol na Nazaré, a ler o Código de Avintes e com olheiras que chegam à parte de trás da cabeça é provável que seja eu, em depressão de fim de férias que mais souberam a baixa médica.