Histórias de eventualidades, improbabilidades, bicharadas, noitadas e coisas do arco da velha que de alguma forma me acabam sempre por acontecer. Crónicas diárias com a matilha, muita bicharada à mistura, muita música e sempre com um humor caústico como muita gente gosta de o caracterizar.

05/05/2008

As férias, o fim de semana e outros que tais


Aaaaah, esta semanita de férias soube-me pela vida. Já estava mais que a precisar de uma paragem de alguns dias, não sei porquê mas os fins de semana nunca parecem ser o suficiente para descansar. Se calhar é por nunca parar quieto, ou se calhar é por não ser tempo suficiente. O certo é que é preciso pelo menos 4 dias para um descanso efectivo.
Segunda e terça-feira foram passados entre sestas e fazer recadinhos (que normalmente são guardados para esta altura), a que normalmente se juntam alguns "Olha, agora que estás de férias podias aproveitar e fazer-me um favor".
Quarta-feira foi quando começou mesmo as férias desta vez o x forneceu a casa (e sim senhor uma excelente casa) algumas cervejas, o inevitável Favaios e muita conversa à mistura foi o ingrediente de uma grande noite com muita conversa à mistura ao bom estilo dos Magníficos e respectivas arrastadas. O dia seguinte foi passado entre muita pizza, e muito Magic para toda a gente. Eu sei que já todos se estão a aproximar dos 30 (e alguns já por lá andam) mas esta coisa do Magic foi um bichinho que foi ficando. è certo que só jogamos quando estamos juntos e com um deck comprado à pressa na tabacaria da esquina. Mas mesmo assim passa-se sempre um bom bocado (o álcool ajuda claro). Depois vir para casa e recuperar o sono perdido.
Sexta-feira foi passada com o carro na oficina para a revisão dos xxx mil (quantos ao certo perdi a conta mas já vai nos centena de milhar) é claro que quando vi a conta senti os testículos descer rapidamente e estatelarem-se no chão a uma velocidade supersónica. 300€?!?! 300€!! Eu sempre ouvi dizer que preços com o médico e com o mecânico não se discutem. Mas dasse! Bem lá se foram os anéis (e uma fatia substancial do ordenado mensal).
Se Sexta não prometia, Sábado tinha um prognóstico pior, com mais um dos 1453 casamentos anuais a que sou convidado. Vá lá este ano até nem foi dos piores já que são só 4, mas já os houve dos 8 num ano! Não há carteira que resista! Mas ao contrário do que previa o casamento foi um sucesso (muito por culpa do Esteva e da mesa improvisada de poker) com bom vinho, boa companhia, e sem a seca habitual que costumam ser os casamentos. Aliás este ano ainda não apanhei seca em casórios. Mas pronto há-de vir o dia. Comidinha com fartura, que estava fenomenal e muito marisco. Ora o pessoal que janta comigo já sabe o que a casa gasta e que não ligo muito a camarão e lagosta por isso eles comem sempre à grande e à francesa. Eu vou-me entretendo com o queijo e com as espetadas de Cherne enroladas em bacon. Podem ficar com esses varredores de fundo vermelhos.
Domingo foi mais comida, na ocasião da grande inauguração dos Balneários do clube desportivo local. Para variar foi? Porco no espeto pois claro está. A par do frango no churrasco, este prato já se tornou um ícon dos eventos populares. Não que eu me queixe antes pelo contrário. Mas depois do dia anterior duas sandochas depois e já tinha o estômago a pedir misericórdia, fizemos as pazes com uma canjinha de miúdos ao jantar.

O carro do noivo depois de alguns convidados se terem divertido com ele (juro que não tive nada a ver). Mas que me ri á fartazana ri!

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