Histórias de eventualidades, improbabilidades, bicharadas, noitadas e coisas do arco da velha que de alguma forma me acabam sempre por acontecer. Crónicas diárias com a matilha, muita bicharada à mistura, muita música e sempre com um humor caústico como muita gente gosta de o caracterizar.

13/03/2007

Dia de sol e os caracóis põem os corninhos de fora.


Este fim de semana foi um daqueles em que há muito para fazer mas não apetece fazer absolutamente nada! E assim fiz, nada! Nada quer dizer, fiz alguma coisa, mas nada daquelas tarefas que têm de ser feitas, como lavar o carro ou mudar o médio fundido.
Este fim de semana foi para fazer uma das coisas que mais gosto de fazer, andar a pé! Não sei se é por viver onde vivo e por onde posso andar quilómetros sem encontrar vivalma e há sempre qualquer coisa para ver, se é por um outro motivo mais obscuro. Só sei que gosto, que sempre gostei de andar a pé. Convites para andar de bicicleta não faltam, mas não sei, parece-me que não é a mesma coisa. Aborrece-me ir agarrado a um volante, e nunca há tempo para parar e apreciar a madressilva que brota na berma da estrada, e muito menos para brincar com o cão (ainda que acho que a minha cadela não se importasse muito correr ao lado da bicicleta).
Há uma simplicidade em andar a pé, agrada-me a ideia de parar, dar água à cadela, ir na conversa com os amigos, ou neste caso com o meu afilhado, um miúdo com9 anos mas que está sempre pronto para uma bela caminhada, agrada-me ver as lagartixas a bronzearem a preguiça estendidas numa rocha.

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