Histórias de eventualidades, improbabilidades, bicharadas, noitadas e coisas do arco da velha que de alguma forma me acabam sempre por acontecer. Crónicas diárias com a matilha, muita bicharada à mistura, muita música e sempre com um humor caústico como muita gente gosta de o caracterizar.

02/12/2008

AVISAN 2008


Mais uma exposição passada, mais 4 dias de corrida para trás e para a frente. Entre cobras, lagartos, cães, ratazanas e outras criaturas tais.
Encontrei algumas caras familiares, outras que não conhecia, e outras que passei a conhecer. Andei de um lado para o outro a correr entre explicação de manutenção de cobras, sexagens de tartarugas, dois dedos de conversa com este e com aquele, algumas demonstrações ao pessoal que tinha medo de cobras. Chegaram-me a dizer que segurar o rabo de uma cobra era como segurar o dedo de uma pessoa morta, eu ainda respondi que preferia segurar uma cobra a um dedo de uma pessoa morta, e ainda estive para perguntar onde raio tinha ele segurado o dedo de uma pessoa morta, mas calei-me, o gajo era estranho.
Agora faltam-me recuperar horas de sono perdido. Exposições só para o ano! Como expositor? O tempo o dirá, mas o mais provável é ficar bem quietinho no meu canto. Acho que 7 exposições já chegam e sobram de longe. Da ACR já dei baixa, três aninhos de serviço acho que já é muito bom.
Agora para o ano dá-se início a um novo ciclo. O que trará não se sabe. O que se espera é que os projectos que tenho em mente se realizem!
Ah, e lembram-se do rapaz que encontrei na expo-salão, com deficiências físicas? Que ficou fascinado com as pequenas cobras? Pois é, foi esteve lá também. E levou uma belíssima Okeetee. Boa sorte com a tua nova cobra, rapaz.
Para terminar o fim de semana em beleza? Segunda de manhã, enquanto fumava um cigarro na varanda e gelava os tomates ao frio começou a nevar, não foi muito, não durou muito, mas deu para matar saudades.

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