Histórias de eventualidades, improbabilidades, bicharadas, noitadas e coisas do arco da velha que de alguma forma me acabam sempre por acontecer. Crónicas diárias com a matilha, muita bicharada à mistura, muita música e sempre com um humor caústico como muita gente gosta de o caracterizar.

09/12/2008

Perderam-se os três, encontraram-se os cinco


Já chegaram à conclusão que eu só escrevo sobre os meus fins-de-semana? Bem, se não chegaram deviam. Eu sei que deveria voltar aos moldes iniciais e divagar sobre o LIDL, sobre o trânsito e outras coisas que inúteis. Mas com tanto para escrever há sempre alguma coisa que fica para trás.
Assim, para não fugir à tradição aqui fica o resumo do fim de semana. Sábado à tarde, almoço da empresa, que basicamente se resume a comer como um alarve e não beber nada porque nestas alturas anda meio-mundo na rua. Como se já não bastasse a falta de álcool para tornar a coisa suportável ainda tinha de fazer tempo até à festa de anos surpresa que seria no sábado à noite. Visitam-se umas lojas para fazer mais umas compras de Natal e comprar a prenda de aniversário à boa maneira portuguesa.
Depois foi o aglomerar da malta para ir para a festa de anos de ficava algures no entre não sei bem onde e para lá do Sol posto. Mas em caravana lá fomos para uma bela festa surpresa com umas empadas que jazuz só de pensar nelas já estou com água na boca.
Domingo foi ressaca de uma noite deitada tarde, em que francamente não me lembro muito bem do que fiz, mas não deve ter fugido muito do levantar-me da cama para amoxar no sofá. À noite juntaram-se os cinco menos um para uma jantarada no chinês, já fazia algum tempo desde que estávamos todos juntos e sem gajas à perna. Comi a minha massinha de arroz da praxe, bebeu-se um verdinho fracote e conversou-se muito.
A conversa foi no mínimo interessante, com muito avacalhanço à mistura (que fazia corar a prostituta mais experiente) seguida de um reavivar da tradição de ir até ao Texas e acabar em karaoke no palco a cantar o I'm a believer, um clássico da música moderna da tribo magnífica. Depois acabou-se em casa do x a comer pevides, beber umas mines e o moscatel da praxe e a falar das nossas maleitas. Eram umas cinco da manhã quando arroxei de cansaço, os outros continuaram na cavaqueira, quando acordei já eram horas de pequeno-almoço e ainda estavam os rapazes na conversa. Fui-me embora para aproveitar ainda 3 horitas de sono até ao meio-dia. O resto do dia como de esperar foi passado a vegetar no sofá a ver um filme catástrofe na TVI sobre tubarões a atacar seres humanos devido ao aumento da poluição, entre pequenas dormidelas.

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